As melhores small caps para junho, segundo o BTG Pactual
A Apex News divulga mensalmente a Carteira Recomendada de Small Caps do BTG Pactual, que tem como objetivo selecionar as melhores oportunidades de crescimento no mercado das empresas com valor de mercado informal de até R$ 15 bilhões.
No mês de maio a carteira BTG SMLL apresentou uma valorização de +8,4%, contra uma alta de +6,3% do índice SMLL e +6,2% do IBOV.
Houve duas alterações na carteira para este mês de junho, com a entrada da empresa de construção Lavvi (LAVV3) e da empresa de tratamento e valorização de resíduos Orizon (ORVR3) e a saída da transporte Randon (RAPT4) e da empresa Intelbras (INTB3).
Lavvi (LAVV3)
A Lavvi tem apresentado operações de crescimento forte e alta lucratividade. O lançamento de quatro empreendimentos em 2021 totalizará mais de R$ 1 bilhão, sendo o primeiro o icônico projeto Villa, previsto para o 2T21: com R$ 500-600 milhões de valor de venda e margens muito elevadas.
Além disso, a empresa tem conseguido adquirir terrenos em condições atrativas desde seu IPO, apesar da forte competição por terrenos em SP. Apesar dos custos de construção mais elevados (INCC-M +14,6% a/a), a Lavvi tem conseguido aumentar os preços de venda (como é o caso da Villa) e os seus recebíveis estão indexados ao INCC-M.
O BTG acredita que o mercado imobiliário deve continuar sólido na cidade de São Paulo (as baixas taxas de hipotecas e os estoques controlados explicam a boa acessibilidade para os compradores de residências), o que significa que a Lavvi poderia aumentar os lançamentos e melhorar as margens líquidas para atingir seu ROE desejado de 25%.
Por fim, as ações da LAVV3 estão sendo negociadas a um valuation atraente de 1,4x P/TBV.
Orizon (ORVR3)
Após seu IPO em 21 de fevereiro, a empresa tem uma oportunidade de crescimento relevante devido ao plano de recuperação judicial da Estre, maior empresa de aterros sanitários do Brasil.
A Orizon, junto com o fundo de emergência Jive, comprou a dívida sênior da empresa com um grande corte. Como parte do plano, a Estre vai leiloar um conjunto de ativos composto por sete aterros sanitários e uma planta de recuperação de resíduos. Orizon e Jive estão muito bem posicionados, pois são os stalking horses, o que lhes dá o direito de apresentar a primeira oferta. Além disso, eles têm o direito de combinar e, se não forem os vencedores, recebem uma taxa de rescisão de 6,5% do lance vencedor.
O processo de leilão deve durar de 60 a 90 dias e esses ativos mais do que dobrariam a base de ativos da Orizon, adicionando de R$ 100 milhões a R$ 120 milhões ao EBITDA da empresa.
Santos Brasil (STBP3)
A visão construtiva da empresa se baseia em (i) melhor ambiente regulatório; (ii) melhor dinâmica competitiva em Santos, possibilitando a retomada dos reajustes de preços e a renovação do contrato com a Maersk; (iii) perspectivas favoráveis para o setor de portos/infraestrutura e (iv) expectativas de bons resultados no primeiro trimestre, com a melhoria operacional.
Além disso, a indústria global de transporte de contêineres está em um bom momento, com a recuperação de volumes. A ação negocia a uma TIR real de 9,2%, o que a torna ainda mais atraente.
3R Petroleum (RRRP3)
A 3R Petroleum simboliza o renascimento dos ativos petrolíferos onshore e em águas rasas. Esta também é a única empresa listada no segmento, com o foco da Petrobras na geração de valor em águas profundas e ultraprofundas. Assim, traz-se oportunidades para empresas como a 3R, bem gerenciadas e mais focadas, concentrando sua execução no básico. Além disso, trata-se de um dos nomes mais baratos do setor de Petróleo & Gás da América Latina, e com um bom potencial de crescimento da produção nos próximos cinco anos apoiado por um plano de M&A ousado.
Oi S.A. (OIBR3)
Após o anúncio dos termos da proposta do fundo de infraestrutura do BTG Pactual para comprar a empresa de infraestrutura da Oi (InfraCo) por um EV de R$ 20 bilhões, a Oi corrigiu fortemente.
As estimativas de valuation foram revisadas pelo BTG, em diversos cenários: pessimista, base e otimista, havendo em todas elas potencial de valorização considerável. Em premissas pessimistas, vê-se 41% de potencial de valorização para a Oi (preço-alvo de R$ 2,40), no cenário base valorização de 82% (preço alvo de R$ 3,10) e, em cenário otimista, a ação pode mais do que dobrar (preço-alvo de R$ 3,80).
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