CEO da Suzano Papel e Celulose acredita que cenário de investimentos é favorável aos mercados regionais: "O momento do Brasil está chegando!”
O momento do Brasil está chegando! Vamos viver um boom de investimentos no país por conta do nearshoring, como já estamos vendo acontecer diversos movimentos importantes de investimento vindo para as Américas, com o México se beneficiando rapidamente neste cenário - e o Brasil é a próxima bola da vez.
Quem afirma é Walter Schalka, CEO da Suzano Papel e Celulose – um dos maiores cases de sucesso dos mercados regionais brasileiros. Na última edição do Brazilian Regional Markets, realizada em Nova York, o executivo participou do painel “O papel da Indústria do Agronegócio na expansão dos Mercados Regionais no Brasil” e, durante a sua conversa com Pedro Chieppe (VP Institucional da Apex), falou das perspectivas para a economia brasileira com a consolidação da tendência nearshoring - movimento em que empresas levam sua produção para países mais próximos geográfica e culturalmente de seu mercado consumidor.
Schalka acredita o Brasil é um dos maiores beneficiados em potencial desse movimento e que as perspectivas, especialmente para a indústria regional, são positivas. Para o executivo, essa é uma oportunidade única de alavancar o crescimento do país e atrair investimentos de forma mais relevante para os mercados regionais: “Mas ainda é preciso muito trabalho para destravar o desenvolvimento econômico e social brasileiro, especialmente com foco em aspectos geopolíticos e ambientais – contando, claro, com o apoio e investimentos de grandes empresas como a Suzano”, completa.
A Suzano é, hoje, líder mundial no seu segmento, atingindo 2 bilhões de pessoas em mais de cem países com os seus produtos. Segundo Schalka, isso só foi possível porque, durante seus 100 anos de trajetória, a empresa sempre manteve o foco no pioneirismo e um compromisso contínuo com a inovação e a sustentabilidade.
“Para nós, mais importante que olhar o passado, é olhar o futuro. Nossa filosofia é de reinvestir 90% da nossa geração operacional, a empresa tem, no seu DNA, a questão do investimento constante, sempre em busca de desafios, do que nós chamamos de ‘inovabilidade’ (inovação com sustentabilidade) e de investir no desenvolvimento sustentável”.