Vale a pena investir em BTF II?
O BTF II Brasil é um Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia focado em aplicações que desenvolvem atividades relacionadas a exploração econômica de ativos florestais. Isso inclui portfólios florestais diversificados, compra e venda de terrenos apropriados, atividades de cultivo, gerenciamento e realização de colheitas de florestas plantadas e produção e comercialização de produtos de origem florestal.
Em fase de chamadas de capital para realização dos investimentos, o fundo exige ticket mínimo de R$ 1 milhão, contando com a gestão do BTG Pactual Gestora de Recursos. Em especial, pelo Timberland Investment Group (TIG), comprado pelo banco ao longo da última década e que tem cerca de US$ 3,5 bilhões em ativos florestais. O montante total da oferta totaliza R$ 750 milhões e possui taxa interna de retorno (TIR) alvo entre IPCA + 9% e 11%, antes da Taxa de Administração e Taxa de Performance, com geração de fluxos de caixa atrativos logo nos primeiros anos de investimento de acordo com expectativa do gestor.
O benchmark consiste em IPCA + 6%, com prazo de duração de 12 anos a partir do prazo de encerramento da oferta. Isso está sujeito a até dois períodos de extensão de 2 anos e com período de investimento de 5 anos após o prazo de encerramento da oferta. Como o nome sugere, trata-se da nova versão de um fundo lançado em 2015, o BTF I, que captou US$ 860 milhões e tem patrimônio líquido de cerca de R$ 1 bilhão.
Nesse sentido, o novo lançamento reflete a experiência na gestão de ativos florestais por parte da TIG em diversas regiões do país, atuando em estados como São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul. Em todos os casos, a área gerida varia entre 5,7 mil a mais de 30 mil hectares.
BTG Pactual Timberland Investment Group
A TIG é uma das maiores gestoras de ativos florestais do mundo, com foco na América Latina e integra a área de Asset Management do BTG Pactual. Além disso, a gestora possui uma trajetória de 30 anos de investimentos em ativos empresariais, com mais de 1 milhão de hectares e R$ 19,5 bilhões sob gestão nos Estados Unidos, América Latina, Europa e África.
Por outro lado, os clientes da TIG incluem investidores institucionais dessas regiões e do Oriente Médio como Fundos de pensão públicos e privados em diversos estados dos EUA e outros países, Seguradoras, Fundos Soberanos e Family offices.
Ainda, dentro da estratégia de environmental, social and corporate governance (ESG), há um forte compromisso com a sustentabilidade, reflorestamento e manejo sustentável. Apenas em 2019, mais de 38 milhões de árvores foram plantadas com cerca de 90 mil hectares (ha) reflorestados, 100 mil ha de área protegida desde 2008 e histórico de reflorestamento sustentável na América Latina com padrões internacionais de certificação.
Elementos da estratégia e principais características do ativos florestais
Os fundamentos se baseiam em ativos reais de longo prazo e que possuem baixa correlação com os produtos tradicionais, além de unirem retornos financeiros com preservação ambiental. Vale lembrar que, a diversificação a nível global protege os recursos aportados pelo investidor. Abaixo, é possível visualizar as regiões nas quais os ativos estão distribuídos.
Principais fatores de retorno e a “opcionalidade”
Em linhas gerais, o retorno desses ativos estão atrelados à três pilares centrais:
- o crescimento biológico, visto que as árvores crescem em volume ao longo do tempo, independentemente dos ciclos econômicos e condições do mercado;
- valorização da madeira, pois o preço da madeira aumenta ao longo do tempo na medida em que as árvores podem ser utilizadas para a fabricação de produtos de alto valor;
- e valorização das terras, o preço da terra tende a valorizar ao longo do tempo dado o aumento da produtividade e da tecnologia empregada no processo de cultivo.
Segundo a visão do gestor, além de agregar valor independentemente da conjuntura econômica, se financiados de forma conservadora, os investidores em ativos florestais podem aguardar o fim das desacelerações do mercado e continuar a cultivar seu produto, criando assim “opções” em seu investimento.
Por fim, há a possibilidade de armazenamento de valor, visto que à medida que a árvore se desenvolve, o valor por unidade de volume também cresce.
As vantagens dos investimentos em ativos florestais no Brasil
Atualmente, o Brasil possui o maior mercado para esses produtos da América Latina, com aproximadamente 7,8 milhões de hectares de ativos florestais comerciais plantados. Por outro lado, além das condições climáticas e topológicas ideias, o uso de tecnologia resulta em uma produtividade acima da média de outras regiões do mundo.
Ainda, mercado interno e externo colaboram para o crescimento dessa classe, pois com o aumento de renda presenciado nos últimos anos, as famílias brasileiras têm consumido mais objetos e artigos vindos da madeira.
Internacionalmente, os mercados globais de celulose e produtos de madeira sólida se encontram em franca expansão. Por fim, a depreciação do câmbio e as baixas taxas de juros na comparação histórica têm incentivado a demanda por madeira brasileira.
Parceria com setor de pulp & paper e aquisição de ativos florestais
O projeto é semelhante a uma parceria estabelecida entre a TIG e uma das principais empresas de papel e celulose do Brasil em 2019.
A partir da trajetória bem sucedida, a nova iniciativa busca explorar outras transações, replicando o mesmo modelo, por meio da constituição de Sociedade de Propósito Específico (SPE) que atuará no estado de Santa Catarina (SC), na região Sul do país.
Além disso, a TIG está no processo de compra de três propriedades no Mato Grosso do Sul (MS) para compor o portfólio do BTF II. A aquisição engloba uma área total de aproximadamente 38,5 ha, com cerca de 27,5 ha de plantio efetivo, principalmente de Eucalipto.
Nesse contexto, a madeira abastecerá grandes players do mercado e se localiza em uma região com alto potencial de produção dessa espécie de árvore.
ESG e governança
O fundo é mais uma iniciativa do BTG em reforçar que construir um mundo mais sustentável e buscar retornos financeiros não é mais uma dicotomia. Em suma, essa é uma oportunidade de investimento ESG, sigla em inglês para o tripé “ambiental”, “social” e “governança”, que tem norteado aplicações responsáveis com o meio ambiente.
Nessa linha, as operações florestais da TIG são responsáveis por empregar milhares de pessoas ao redor das regiões de cultivo dos ativos, além de beneficiar uma cadeia de terceirizados ligados ao segmento. Por outro lado, ainda há o alcance social por meio de projetos que beneficiam a apicultura, creches, programas de educação ambiental, contando também com projetos comunitários por meio da inclusão pelo esporte.
A governança conta ainda com estruturas que favorecem a transparência e um processo decisório criterioso, que podem ser simplificados no esquema abaixo:
Em suma, esse é o produto ideal para quem procura potencial, compromisso com o meio ambiente e diversificação.
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